Grupo de Trabalho se reúne na Assembleia Legislativa para discutir medidas de prevenção às queimadas e ações para proteger a fauna silvestre e de produção em Mato Grosso

O Grupo de Trabalho para Proteção dos Animais debateu os impactos das queimadas em Mato Grosso, com foco na proteção da fauna silvestre e de produção.

O encontro foi realizado na Assembleia Legislativa e contou com representantes do Ibama, Indea, ICMBio e Corpo de Bombeiros, reforçando ações integradas de prevenção.

Nilson Portela, presidente do GT, destacou a urgência do tema diante das ameaças aos biomas do estado: Pantanal, Cerrado e Floresta Amazônica.

A superintendente do Ibama, Cibele Ribeiro, explicou que o período oficial das queimadas começou no início de junho, com atenção redobrada para o Pantanal.

Cibele reforçou o uso do Manejo Integrado do Fogo como estratégia preventiva, incluindo queimas prescritas e controladas para evitar incêndios devastadores.

As ações começaram em maio com a contratação de brigadistas e orientações para 1.500 propriedades rurais, alertando sobre manutenção de aceiros e prevenção.

Ela pontuou que a responsabilidade é compartilhada entre poder público, produtores rurais e comunidades tradicionais para garantir proteção da fauna e do território.

A atuação do ICMBio junto ao Corpo de Bombeiros nas unidades de conservação e terras indígenas também foi destacada como medida essencial contra queimadas.

Josiane Silva, do Indea, lembrou que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo site www.indea.mt.gov.br ou pelo número 0800 065 3015, o Disque Indea.

O GT reafirmou seu compromisso com a proteção dos animais e apontou a integração institucional e a educação ambiental como soluções duradouras para Mato Grosso.

Criado por iniciativa do deputado Max Russi, o GT funciona até 2027 e realiza reuniões mensais para acompanhar políticas de proteção animal em todo o estado.