

Projeto de Hidrelétricas no Rio Cuiabá Gera Polêmica e Mobiliza Parlamentares
Deputado Wilson Santos alerta para os riscos ambientais e propõe alternativas sustentáveis para a geração de energia.
A proposta de construção de seis Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Cuiabá provoca grande preocupação entre parlamentares e ambientalistas. O projeto, liderado pela empresa Maturati Participações, ameaça causar impactos ambientais irreversíveis. Diante desse cenário, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) alerta para os riscos e reforça a necessidade de alternativas viáveis. Estudos apontam que a sub-bacia do rio está em “zona vermelha”, o que inviabiliza projetos desse porte sem graves prejuízos ao ecossistema local.
Para enfrentar esse problema, Wilson Santos se reuniu em Brasília com o senador Jayme Campos (União Brasil) e o deputado Juca do Guaraná (MDB) para dialogar com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Durante a reunião, os parlamentares defenderam a adoção de fontes mais sustentáveis, como a energia solar. Além disso, sugeriram a instalação de placas fotovoltaicas em áreas degradadas como solução viável, evitando os impactos negativos das barragens.
Essa discussão sobre hidrelétricas no Rio Cuiabá se arrasta há anos. Em 2019, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou uma lei que proibia a construção dessas usinas. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a medida, reabrindo caminho para novos empreendimentos. Como consequência, o impasse continua, e lideranças políticas e ambientais intensificam as ações para impedir a construção das barragens, garantindo a preservação da biodiversidade e protegendo as populações ribeirinhas.
Enquanto isso, a sociedade civil se mobiliza para pressionar as autoridades e garantir a proteção do Rio Cuiabá. Para os críticos do projeto, insistir na construção dessas hidrelétricas representa um erro estratégico, pois existem fontes de energia renovável mais seguras e eficientes. Com o debate ganhando força, o futuro do rio depende da participação ativa da população, que precisa se engajar nesse processo decisório e defender a sustentabilidade da região.